O cego de nascença curado representa-nos quando não nos damos conta de que Jesus é a luz, é “a luz do mundo”, quando olhamos para outro lado, quando preferimos entregar-nos a pequenas luzes, quando vamos às apalpadelas na escuridão. E comportar-se como filhos da luz exige uma mudança radical de mentalidade, uma capacidade de julgar homens e situações segundo outra escala de valores, que vem de Deus. O que significa ter a luz verdadeira, caminhar na luz? Antes de tudo, significa abandonar as luzes falsas: a luz fria e fátua do preconceito contra os outros, porque o preconceito deturpa a realidade e enche-nos de aversão contra aqueles que julgamos sem misericórdia e condenamos sem apelação. (ANGELUS IV Domingo de Quaresma (Laetare), 26 de março de 2017) (Papa Francisco)

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